sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Vidas Passadas

Me considero espírita não porque o Espiritismo seja uma religião, é porque eu procuro viver na linha de uma das mais sublimes escolas de sabedoria que a todo instante me convida ao racioncínio e ao debate de questões dignas e valorosas. Essa filosofia de vida chegou à mim por volta dos meus 29 anos. Hoje com 42, pouco aprendi dessa maravilhosa fonte de vida, mas continuo com o objetivo firme de aprender mais e mais, ser tolerante, não ceder às minhas más tendências e praticar, sempre quando tiver a oportunidade, a caridade.
Entretanto, o que me levou a escrever hoje foi um trecho do livro que estou em fase final de leitura: "O Céu e o Inferno". Lá no capítulo VI, onde lemos sobre os "Criminosos Arrependidos" há um parágrafo onde Kardec comenta sobre um espírito criminoso, o qual transcrevo na íntegra:
"Muitas pessoas perguntaram que proveito se pode tirar das existências passadas, uma vez que não se lembram nem do que foram, nem do que fizeram.
Esta questão é completamente resolvida pelo fato de que, se o mal que cometemos está apagado , e se dele não resta nenhum traço no nosso coração, a sua lembrança seria inútil, uma vez que não temos com que nos preocupar. Quanto àqueles dos quais não estamos inteiramente corrigidos, conhecê-mo-los pelas nossas tendências atuais; sobre estas é que devemos levar toda a nossa atenção. Basta saber o que somos, sem que seja necessário saber o que fomos."
 Gente, esse parágrafo é resposta para todo aquele irmão, que ao entrar na doutrina espírita, vem em busca de suas vidas passadas, de saber o que foi e o que fez, de tentar explicação dos seus problemas imediatos, sem querer se ocupar da sua reforma íntima, e outras coisas nesse sentido.
Assim, convoco à todos, a busca do conhecimento nobre e amoroso. Que não nos furtemos em aprender, que sejamos humildes e mansos, que façamos ao próximo o que gostaríamos que fizessem por nós.
LSNJ

Antonio Melo

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