terça-feira, 24 de abril de 2012

Filho Meu


Já pensou como Deus diria o

“PAI NOSSO”?

ou melhor o

“FILHO MEU”.


Filho meu, que estais na terra e se sente preocupado, confuso, desorientado, só, triste e angustiado.

Eu conheço perfeitamente o teu nome e o pronuncio bendizendo-o, porque te amo, e te aceito assim como és.

Juntos, construiremos o meu Reino, do qual tu és meu herdeiro e não estarás sozinho, pois Eu estou em ti, assim como tu estás em Mim.

Desejo que tu faças sempre a Minha vontade, porque a Minha vontade é que tu sejas humanamente feliz.

Terás o pão de cada dia… Não te preocupes. Entretanto, lembra-te, não é somente teu, peço-te que o divida sempre com o teu próximo, é por isso que o dou a ti, pois sei que tu sabes que é para ti e para todos os teus irmãos…

Perdôo sempre as tuas ofensas, aliás, te absolvo antes mesmo que as cometa, sei que as cometerás, mas também sei que as vezes é o único modo que tens para aprender, crescer e aproximar-te de Mim, é a tua vocação...

Te peço somente, que da mesma forma, perdoes a ti mesmo e perdoes aqueles que te ferem…

Sei que terás tentações e Estou certo que as superarás…

Segures a minha mão, agarra-te sempre em Mim, e Eu te darei o discernimento e a força para que te livres do mal…

Nunca te esqueças que TE AMO antes mesmo que tu nascesses, e que te amarei além do fim dos teus dias, PORQUE ESTOU EM TI… ASSIM COM TU ESTÁS EM MIM…

Que a Minha benção desça e permaneça sobre ti para sempre e que a Minha paz e o amor eterno te acompanhem pela eternidade…

Somente por Mim poderás alcançá-la e somente Eu posso dá-la a ti, porque…

EU SOU O AMOR E A PAZ!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

ANENCEFALIA


(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 11 de abril de 2012, quando o STF, estudava a questão do aborto do anencéfalo, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)
 
Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado de alguma desordem que nele predomine. O que parece casual, destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente, que objetiva a ordem, a harmonia.
De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais diversificadas apresentem-se.
O Espírito progride através das experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e libertadoras.
Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de vivências anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro.
Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.
Todos experimentam, inevitavelmente, as consequências dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas manifestações verbais e realizações exteriores.
Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência social e as imposições educacionais, criam condicionamentos que, infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno da sua origem espiritual, da sua imortalidade.
Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com as exceções compreensíveis, o comportamento moral permanece materialista, utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo.
Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam da convicção espiritual, que sempre define as condutas saudáveis, por constituírem motivos de elevação, defluentes do dever e da razão.
Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos tidos como frustrantes, perturbadores, infelizes...
Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre transfere a responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e, dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio.
Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o aniquila...
Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada de evolução.
                           *
É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a anencefalia.
Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral.
Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos.
Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso central…
Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.
Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético atual...
Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.
Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela ocorrência terrível.
Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído.
Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de abortamento.
...E quando a humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.
Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião, de política, de sociedade...
A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se descartável.
As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas tribos primitivas.
Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao anencéfalo?
O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida…
                      *
Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.
Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal, apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também o matarias?
Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como se alega no caso da anencefalia.
Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade.

Joanna de Ângelis

quarta-feira, 4 de abril de 2012

SE PERDOARES...


Violentado pela desfaçatez do caluniador que levanta acusações infelizes contra o teu esforço de enobrecimento, pensas: ”Deus me vingará!”
Aturdido em face da injustiça dos julgamentos apressados que ralam os teus mais elevados sentimentos, murmu-ras: “ Terei minha vez, oportunamente, e saberei desforçar-me.”Apontado pelo sarcasmo de adversários gratuitos, não obstante a cordialidade que esparzes pelo caminho, reages: "Ver-lhes-ei o fim. Saberei espera".
Traído nos mais sublimes propósitos de fidelidade e amor, não suportas, e exclamas: “Alguém cobrará por mim!”
Ignorado propositadamente pela pessoa a quem te dedicas e que te retribui a afeição com o desprezo, exclamas: “Confio no amanhã, que me fará justiça!”
Acoimado pela suspeita da impiedade, azorragado pela maledicência e pelo remoque, proferes: “São uns miseráve is! Só a morte para tais.”
Em muitas situações, embora os conceitos de amor que lucilam no teu coração, não suportas as constrições e der rapas nas margens lodosas da vingança, que assoma em caráter de falso conforto.
Tisna-se, então, a lucidez, perturba-se a esperança e adentra-se no domicílio da tua mente o tóxico letal do ódio. Violentamente, às vezes, apossa-se da tua paisagem psíquica; sorrateiramente, outras, imiscui-se e insufla revolta, terminando por desarranjar a máquina harmoniosa do teu corpo e o programa da tua vida, infelicitando-te, posterior mente.
Não se turbe, todavia, a tua mente, nem se perturbem os teus sentimentos, ante as agressões dos frívolos, dos perversos e dos desalmados.
Não sabem o que fazem. São doentes em estágio de avançada enfermidade, estertorando lamentavelmente.
Não te contagies com eles;
Mantem-te em paz contigo mesmo e não te detenhas.
Guardando as mágoas – e na Terra são muitas as dificuldades que surgem produzindo mal estares – padecerás sob  imundícies e conduzirás fluidos deletérios.
Se perdoares, porém, prosseguirás em clima de renovação superior e em labor otimista.
O perdão é sempre mais útil a quem o concede.
Se perdoares o vizinho invigilante, ele se sentirá estimulado a não repetir a experiência perniciosa: poderáa ajudar alguém; concederá ensejo de desculpa a outrem que o haja ofendido; sentir-se-á confiante para recomeçar tudo e volver atrás, anulando o erro cometido.
O perdão é sempre mais útil a quem o concede.
Se perdoares o vizinho invigilante, ele se sentirá estimulado a não repetir a experiência perniciosa: poderá ajudar alguém; concederá ensejo de desculpa a outrem que o haja ofendido; sentir-se-á confiante para recomeçar tudo e volver atrás, anulando o erro cometido...
Se perdoares, auxiliarás a comunidade, medicando com amor o indivíduo que está enfermo a pesar na economia social.
Se perdoares, olvidando a ofensa e ajudando o malfeitor, terás logrado a comunhão com o Mestre Inexcedível que, embora incompreendido, traído, abandonado, martirizado e pregado a duas traves, que eram símbolos de infâmia justiçada, perdoou os que O esqueceram e prossegue até hoje amando-os, qual faz conosco próprios, que a cada instante estamos de mil formas, vigorosas ou sutis, traindo, deturpando, menosprezando, usando indevidamente as sublimes concessões que fruímos para a redenção espiritual, ainda sem o sucesso que já deveríamos ter alcançado.
Perdoa, portanto, a fim de seres perdoado.
 
CELEIRO DE BENÇÃOS – JOANNA DE ÂNGELIS – DIVALDO FRANCO

domingo, 1 de abril de 2012

Fazer o Caminho


Senhor!
Olho em frente e sinto falta de caminho, de trilhas que me levem ao êxito, de veios e de meios de ser feliz.
Sou eu que faço os caminhos. Eles não existem por si mesmos, e não está nas mãos dos outros fazê-los por mim; os já existentes não me satisfazem.
Na verdade, Deus, Tu já colocastes os caminhos dentro de mim, mas eu, para descobri-los, preciso andar. Ao pisar firme, descubro os caminhos retos e seguros; encontro os caminhos verdadeiros; ao consultar o meu íntimo, percebo os caminhos confiáveis; e, ao rogar orientação a Ti, vislumbro os caminhos bons e iluminados.
Confio que, daqui para frente, mediante a Tua benção, meus caminhos serão de alegria e paz, posto que me seguras nas boas intenções e me indicas a rota certa.
Obrigado, Senhor, muito obrigado!
Lourival Lopes
Deus Ajuda - Preces