terça-feira, 29 de março de 2011

MÉDIUM E MEDIUNIDADE


Os sensitivos não deveriam ser chamados de médiuns. O vocábulo sensitivo apresenta-se como um sinônimo de médium, mas não se refere propriamente a um intercâmbio entre os dois mundos, representando apenas uma faculdade em anda-mento para a verdadeira comunicação com os espíritos.

Mediunidade é um estado natural da criatura, um dom, um fruto maduro. O sensitivo é um fruto verde a caminho da maturidade. Este é encontrado com mais facilidade, por não precisar de certas disciplinas e não aceitar as renúncias indispensáveis à glória da faculdade mediúnica, com Jesus.

O sensitivo recebe as sensações através do corpo etérico, que se manifesta em todo o sistema nervoso. Isto faz com que os sentidos humanos sejam ampliados, de maneira a permitir a percepção de certas coisas, chegando a sentir que existem espíritos aqui ou acolá. Essa certeza se origina da alta sensibilidade de que é dotado pela energia cósmica. Muitos e muitos dos chamados médiuns estão nesse estagio, que não deixa de ser um caminho para o empenho grandioso da mediunidade evangélica. É fácil reconhecê-los, pelas fracas interpretações das leis naturais e o pouco interesse pelo bem coletivo. Notam-se, nas comunicações, inclinações para a leviandade, respondendo a perguntas que não levam ao interesse elevado da vida, incentivando vícios e compactuando com difíceis processos primitivos que visam a assegurar o bem estar material das criaturas. Esquece-se completamente do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, colocando a caridade sob uma visão muito pessoal.

Essa é a razão por que muitos estudiosos do espiritualismo combatem a mediunidade, generalizando os fenômenos, sem estudarem com profundidade o despertar da alma, no intercâmbio com os espíritos desencarnados

Mediunidade é um estado natural do ser humano, é maturidade, e junto a ela há sempre um compromisso firmado no mundo espiritual com os luminares da eternidade, e com a própria consciência. O espírito reencarna já preparado para esse ministério, conhecendo os caminhos pelos quais deverá transitar, e os processos que o levarão ao dever bem cumprido. Existem animais sensitivos, mas nunca animais médiuns. Através desta analogia, podereis melhor compreender nossas afirmativas.

Todo o combate à mediunidade real se faz por faltarem recursos de análise e compreensão do fato mediúnico. Estudar um sensitivo é uma coisa, e estudar um médium é outra, diferente. Quanto ao primeiro, é fácil detectar a fonte que o inspira por estar próxima das coisas humanas.  O segundo, porém, recebe influências que escapam aos sentidos físicos, por alcançarem outra dimensão de maiores valores espirituais. Quase que somente o médium é quem conhece o que é mediunidade e, mesmo com todo o recurso da palavra que ele possa dominar, ainda assim não expressa a realidade dessa faculdade transcendental.

Sensitivos, pelo que entendemos na acepção da palavra, há milhões deles, por toda a parte, anunciando, pelo que fazem, mesmo de maneira primitiva, que existe a comunicação com os espíritos e que a vida eterna é, pois, a alegria de todos nós.

No assunto que ora abordamos, vemos que todo médium é sensitivo, mas nem sempre os sensitivos são médiuns. Temos exemplos de decadência de muitos medianeiros, que começaram bem, e terminaram a existência no fracasso, com sua mediunidade. Não é fácil, como alguns pensam, manter essa faculdade espiritual no nível que é assumida, quando se desce a tomar um corpo físico.

 A mediunidade que tem compromissos com o Cristo na Terra, não pode se esquecer de subir o calvário, com a cruz nos ombros representando sacrifícios de várias espécies: a renúncia é a característica de seus passos; o perdão, uma norma diária em sua vida; o trabalho. Uma obrigação sem queixa. A oração, um dever silencioso. A alegria, uma manifestação de gratidão por tudo o que vê e recebe da vida. A língua deixa de ferir e a cabeça passa a ser um ninho de pensamentos nobres.. Tudo o que faz, ela o faz por amor. O médium deve esforçar-se para ser um exemplo vivo de paz e de esperança. Não estamos aqui desmerecendo os sensitivos, mas é justo que eles reconheçam a posição em que se encontram. Não podemos fugir nunca às normas da boa conduta, porque atraímos o que somos na pauta da vida e o que vibramos por dentro, manifestamos por fora. Nós mesmos usamos a palavra sensitivo como médium, como recurso de linguagem comum na literatura espiritualista. No entanto, na profundidade do assunto, o sensitivo é um futuro médium, com a capacidade que a sua evolução determinar.

O carvão é uma promessa do diamante, como o homem o é do anjo. Não estamos diminuindo quem quer que seja perante seus afazeres na face da Terra, mas apenas esclarecendo dúvidas e mostrando dimensões que devemos conhecer, para que possamos desempenhar as nossas atividades com a consciência tranqüila e o coração pulsando com a ordem do universo.

A doutrina espírita é um acervo de conhecimentos que nos ajuda a conhecer a verdade, e o espírita não pode esquecer o saber, porque o próprio amor depende muito da sabedoria, para brilhar como um sol dentro do coração.

Ninguém faz médiuns, a não ser Deus, no transcorrer do tempo. Entretanto, a misericórdia do Senhor foi tanta, que nos ofereceu escolas e mestres renomados, a nos mostrarem os caminhos da auto educação e da disciplina, no sentido de despertar a luz que já existia dentro da criatura. Forçar a mediunidade é ignorar leis que regulam a vida: a naturalidade é a fisionomia dos anjos, nas mínimas coisas da existência. Estamos entrando em uma época apocalíptica, onde há muita coisa boa e muita coisa ruim: escolhemos o que achamos melhor. O mundo está passando por transes difíceis, porque dificultamos as coisas fáceis. Procura viver na simplicidade, em tudo o que fazes, que entrarás na atmosfera do bem e ele te traçará os caminhos que te levarão ao amor.

Médium! Se exercitas tuas mediunidades, lembra-te da tua parte, porque quem não conhece os caminhos por onde passa, poderá errar a estrada e, com maiores dificuldades, tentará chegar ao seu destino.

Devem brilhar na nossa mente e no nosso coração estas palavras da codificação do espiritismo: amar e instruir.

SEGURANÇA MEDIÚNICA – MIRAMEZ – JOÃO NUNES MAIA

segunda-feira, 21 de março de 2011

BENEFÍCIOS DEFLUENTES DA ORAÇÃO


Uma eficiente maneira de conseguir a ligação entre a criatura e o Pai Criador, é a oração ungida de sentimentos nobres.

A emissão da onda mental dirigida a Deus com vigor e humildade, vence os espaços infinitos e é captada pelo Genitor Celeste, que a responde, utilizando-se de idêntica vibração, que é recebida de imediato.

Não são as palavras que vestem o pensamento, muitas vezes desnecessárias, que significam algo, se, por acaso, o sentimento de amor não as acompanhar.

Mais importantes do que as formas e as fórmulas convencionais, são a intenção, o conteúdo intrínseco de que se constitui a prece.

Não será, portanto, pelo muito orar, repetindo palavras de contínuo, mas pelo orar bem, que a prece propicia benefícios inimagináveis, favorecendo a criatura com recursos desconhecidos e poderosos.

Pensa-se, invariavelmente, que a função da prece é de peditório, tendo-se em vista as necessidades reais e as imaginárias, rogando-se auxílio e soluções para os desafios existenciais, que fazem parte do processo de crescimento moral e espiritual a que todos são submetidos.

Em razão desse conceito equivocado, ora-se, apenas, quando as dores e as dificuldades ameaçam, quando o indivíduo sente-se destituído de recursos para os inevitáveis enfrentamentos do dia-a-dia.

Certamente, que se deve fazê-lo nas situações penosas e aflitivas, no entanto, não somente nessas conjunturas, mas nas diferentes circunstâncias experimentadas durante a vilegiatura carnal, assim como depois dela...

A prece não irá resolver os dilemas, os problemas, os desesperos.. Revestida, porém, de unção, produz uma real ligação entre o orante e o Senhor da Vida, na qual, de imediato, se auferirá bem estar, inspiração para encontrar soluções, reforço de energia, de modo que esses recursos contribuirão para o equacionamento da dificuldade e do desafio evolutivo.

É justo que a prece, por si mesma, não solucione os problemas humanos, o que redundaria em prejuízo moral aquele que ora, porquanto este necessita de lutar, a fim de aprender a conquistar o infinito.

Isto porque, as Leis funcionam em caráter de elevação, ensejando a promoção do Espírito, que deve passar pelas experiências que elege, mediante os atos praticados, deles retirando os benefícios que os caracterizam.

Quando erra, projeta para o futuro o processo de recuperação que surgirá em forma de pesadelo e de dor reeducativos.

Noutras vezes, a necessidade de libertar-se do primarismo e das fixações mórbidas, que remanescem através da fieira das reencarnações, impõe-lhe enfrentamentos aflitivos e dolorosos.

Libertar-se da injunção penosa é o caminho para novos  empreendimentos iluminativos, após palmilhar  a senda de espinhos e pedrouços que foram deixados anteriormente.

A prece, nessa circunstância, torna-se recurso inspirativo para que sejam encontrados os instrumentos hábeis para iluminação entre os quais o discernimento, para bem utilizar os mais eficientes, aqueles que facultem a transformação do esforço em êxito.

Robustecido pelo vigor que recebe de Deus, através da oração, o Espírito consegue vencer os impedimentos e descobre novos mecanismos de reparação, aprendendo a não mais delinqüir.

A prece é a linguagem que faculta a comunhão mensal com o Sumo Bem, em contínuo fluxo de amor.

Orando, é possível esquecer-se o fator desgastante e pungitivo, em razão da sintonia com as faixas vibratórias mais elevadas, nas quais operam os Mentores da Humanidade.

À medida que o pensamento e a emoção canalizam a aspiração do amor, da saúde e da paz, na direção da Verdade, de imediato alcançam a sintonia com as Forças da Vida, transformando-se em sensação de harmonia e de indizível felicidade.

Desacostumado ao clima de paz, que advém da prece, o orante deixa-se arrastar pelas ondas de alegria que o tomam, superando os conflitos que o aturdem, levando-o ao desespero.

As criaturas comunicam-se, umas com as outras, através da linguagem verbal e escrita, do gestual, pelos recursos externos que tem à disposição.

O Espírito necessita somente da emissão do pensamento, que deve ser saudável, a fim de sincronizar com a Mente Divina, espalhada no Universo, estabelecendo-se a verdadeira identificação.

Quando te dispuseres a orar, cria, primeiro, o clima favorável indispensável à comunhão com Deus.

Não será de improviso que o conseguirás. Torna-se necessária uma mudança de atitude emocional e mental, a fim de que te concentres no objetivo e emitas o pensamento de maneira segura simples, sem soberba nem presunção.

Se recorres aos Espíritos nobres, orando, para que sejam intermediários dos teus sentimentos, sintoniza na sua faixa vibra tória e serás sustentado por vigorosas energias que te tranqüilizarão.

Se buscas Jesus ou Sua Mãe Santíssima, torna-se imprescindível que anules, quanto possível, o rol de queixas e de reclamações íntimas, mal humoradas, de maneira que haja entre ti e  Eles uma sincronia de identificação de propósitos.

É certo que se deve orar em qualquer situação ou ocorrência grave. Todavia, passada a angústia ou o desalinho do momento afligente, refaze o caminho da emoção, orando em paz.

A prece não te evitará os sofrimentos, não impedirá que experimente os testemunhos de reparação, mas te facilitará melhor enfrentá-los e superá-los com alegria e gratidão.

A prece pode ser comparada a uma ponte de energia luminosa, ligando a margem do ser propínquo ao sublime mundo dos seres longínquos...

Aprende a transitar por ela com a naturalidade que, depois de algum tempo, a tua existência estará transformada em uma contínua e eficiente oração. Praticada a ação, será inevitável a reação correspondente.

Consciente dessa Lei de Causalidade, age com inteireza moral, sempre corretamente, atirando para frente, para o futuro, os resultados que inevitavelmente advirão.

Na condição de mecanismo de apoio para os acontecimentos e de estímulo para os cometimentos, usa a oração como hábito de banhar-te nas sublimes ondas do oceano do Amor Divino, e vencerás com galhardia as provas e as expiações do teu roteiro de elevação.

ILUMINAÇÃO INTERIOR – JOANNA DE ANGELIS – DIVALDO FRANCO

terça-feira, 8 de março de 2011

Aprecie a presença de Deus em sua vida...

Filho querido, amado como todos e protegido pelo amor do Mestre Jesus.
Arranca de ti a sensação de que tudo em sua vida está à deriva, prestes a se perder na imensidão e por vezes em águas turbulentas.
Fixe-se num objetivo com amor, e com a certeza de que já conquistastes, que já deu tudo certo.
Observe e aprecie a presença de Deus em sua vida, você jamais está sozinho; até mesmo nos momentos de desânimo, fraqueza e desesperança; Deus está lhe guiando e fazendo o melhor por você.
Não lamente e agradeça, pois és filho de Deus amado, és saudável e provido de muitas outras bênçãos.
Ao passar por algum caminho que julgas difícil; lembre-se: Passará e o levará a contar esta história, com o crescimento espiritual que adquiriu.
Achas que tens do que reclamar, lamentar!
Não meu irmão, olhe com o coração e acharás quem por um ou outro motivo gostaria muito de estar em seu lugar!
Que Deus possa iluminar seu caminho, abrindo seus olhos para a verdade e vida.
Muita paz em seu coração.

De um amigo sempre presente
A todos os amigos da Fraternidade

Mensagem recebida, pelo
Grupo de Estudos de Psicografia da
Fraternidade Francisco de Assis
em 23/02/2011

quarta-feira, 2 de março de 2011

Água da Paz (Casos de Chico Xavier)


Em torno da mediunidade, improvisam-se, ao redor do Chico, acesas discussões. É, não é. Viu, não viu. E o médium sofria, por vezes, longas irritações, a fim de explicar sem ser compreendido. Por isso, à hora da prece, achava-se quase sempre, desanimado e aflito. Certa feita, o Espírito de Dona Maria João de Deus compareceu e aconselhou-lhe: - Meu filho, para curar essas inquietações você deve usar a Água da Paz. O Médium, satisfeito, procurou o medicamento em todas as farmácias de Pedro Leopoldo. Não o encontrou. Recorreu a Belo Horizonte. Nada. Ao fim de duas semanas, comunicou à genitora desencarnada o fracasso da busca. Dona Maria sorriu e informou: - Não precisa viajar em semelhante procura. Você poderá obter o remédio em casa mesmo. A Água da Paz pode ser a água do pote. Quando alguém lhe trouxer provocações com a palavra, beba um pouco de água pura e conserve-a na boca. Não a lance fora, nem a engula. Enquanto perdurar a tentação de responder, guarde a água da paz, banhando a língua. O Médium baixou então, os olhos, desapontado. Compreendera que a mãezinha lhe chamava o espírito à lição da humildade e do silêncio.

terça-feira, 1 de março de 2011

O Espírita “brinca” Carnaval?

Caros amigos,
O título dessa matéria é muito polêmico, não? Sabendo disso, lanço aqui uma enquete a fim de que possamos colher opiniões diversas sobre o tema. Já imagino a confusão...
Minha opinião?  Terei que segmentar a resposta nas diversas fases de minha vida:
Infância: até os 12 anos, nos não sabemos direito que raio de religião somos seguidores. Se nossos pais professam determinada filosofia religiosa, lá estamos. Quando eu estava nessa fase já não tinha muito gosto para essa festa. Preferia o futebol, praia. Meus pais? Também não eram chegados. No máximo, um baile no clube e olhe lá. Carnaval mesmo era na televisão.
Adolescência: 13 a 18 anos, hormônios em larga produção, conceitos da vida e do mundo visto por outro prisma, responsabilidade moderada, namoros. Carnaval? Para um jovem nessa fase “é tudo”. Época de se esbaldar, de ganhar a rua, de curtir, experimentar, responsabilidade nenhuma. Nessa fase eu sofri muito, porque passei a ver uma coisa que os demais da minha idade não viam: a miséria social, a quantidade de dinheiro injetado numa festa profana e violenta, a apelação sexual das músicas, cenas de luxúria e promiscuidade. Religião: nenhuma, ou pelo menos, um católico inconformado. O que fazia? Quando podia, viajava pra longe da festa. Fui até para um retiro espiritual! Quando ficava na cidade: praia, futebol violão, etc.
Adulto: 19 a 26 anos: Em alguns anos, devido ao tipo de trabalho que exercia, cheguei até ficar em cima de um Trio Elétrico. Porém, era um bloco político, que adentrava o circuito do carnaval para aproveitar a massa popular e tentar levar um pouco de consciência social ao povo. Lá, pude presenciar a quantidade de pessoas que subsistem desse período momesco, onde o recurso ganho serve para amenizar a fome; não a fome orgânica, mas a fome da inclusão social. Lá, na folia, percebi o quanto o pobre pode se divertir. Testemunhei também, homens e mulheres de bem, ganhando o salário de um mês em poucos dias. Vi famílias inteiras curtindo uma festa de extensão mundial, sem vergonha de ser feliz, apenas curtindo a energia da festa. Essa energia, produzida pela massa de pessoas que participam desse momento, varia muito de lugar a lugar. Nessa época, religião para mim era o ópio do povo. Contudo, já sentia as vibrações de uma filosofia de vida que me remetia à clareza das idéias e a certeza de que as coisas acontecem a seu tempo e para tudo tem um fim. O carnaval não deixou de ser o mesmo para mim: um asco, um descalabro, uma nojeira. Mas, esse momento que passei mais próximo “dele”, pude perceber uma “mão invisível” conduzindo pessoas para o bem, para ações positivas, para gestos de caridade, em pleno “reino de Momo”.
Adulto Maduro: 27 anos até o momento atual: antes de chegar a minha consciência espírita atual (o que, aliás, sou mero aprendiz), eu passei pela fase do casamento e filhos (tenho dois, um casal), nessa fase eu precisava dividir com meu cônjuge, coisas de que ela gostava, uma delas: o Carnaval. Podem rir. Como foi complicado administrar isso sem magoar a pessoa que você ama. E os filhos então? Leva no baile infantil, vamos ver o trio aqui, o trio acolá... Acho que com o tempo eles foram se acostumando comigo e já não gostam tanto assim dessa festa. Também a violência é demais e qualquer mãe ou pai com um pouco de juízo, não vai com seus filhos a uma festa dessas. Hoje continuo não aceitando o carnaval. Continuo a pensar que o volume de dinheiro empregado poderia servir à milhares de pessoas necessitadas no mundo. Considero desonesto o político que se locupleta do nosso imposto para injetar dinheiro público nessa folia escorchante... mas também, não acho errado que as pessoas vão se divertir, que vão trabalhar, aprendi a ser mais tolerante, mas racional, perceber que o meu papel nesse momento, como Espírita, é manter-me em oração, engrossando assim a fileira de espíritos da seara de Jesus que estão prontos para socorrer a qualquer um, seja um folião, seja um marginal.
Nós espíritas precisamos ser mais tolerantes. Não julgar. Não expressar soberba. Não se indignar. Ao contrário, deveremos aproveitar a oportunidade para ajudar, cooperar, ser voluntário nessa festa universal. Vamos doar sangue, vamos aos hospitais, vamos vibrar positivamente para que possamos ajudar o máximo de espíritos que pudermos alcançar com nossas preces.
Vamos nos divertir também. Aproveitar a folga, passear, ouvir uma boa música, ler um bom livro, namorar, curtir a família... tanta coisa boa.
Que oportunidade é o Carnaval.
Eu adoro o Carnaval!